quarta-feira, 19 de maio de 2010

Raiz podre

A água nasce suja, corre incerta, sem muito saber por onde vai, ou a quem molha. Ao longo do rio, ela diminui a intensidade, avalia o caminho e já não respinga por parte alguma. No fim do trajeto, já está límpida, livre de qualquer obscuridade e pronta para lavar a alma do primeiro que se der ao rio.

Conheço bem sua nascente. E aqui, eu não me banho.

Um comentário: