quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Una pena que me duele:

"Que mi alma no descanse cuando de amarte se trate mi cielo."


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

sweet xxx


"Only the one that hurts you can make you feel better
Only the one that inflicts pain can take it away"


Erotica - Madonna



falecimento moral

Cada dia deixo mais uma postagem presa nos rascunhos. Será que perdi a coragem?
A liberdade de sentir e escrever vai contra a necessidade de evitar desentendimentos. Sempre evitando. Estou sempre a calar os segredos que adoecem a mente, e depois o corpo. Não importa o quê, com quem. Tudo é sempre guardado, como se não fosse vivido. Mas não viver é pedir demais, é deboche. Infelizmente, deixo a piada no ar, deixo palavras guardadas, deixo tinta no papel, e o tempo certo pra falar. Mais tarde, mais tarde.

common explanation

is what I heard around there...
is too much hard to breath when you do this. you make things harder
i'm on my limit of breaking and than I hear your scream. you're louder than a bomb, because you're louder inside of me. i'm always trying to skip this part, leaving behind the leaves of a summer that didn't ended for me yet. in fact, i'm living a new summer, new flowers. but this beating heart says we're melted, mixed. forever floating together.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

the last one standing here.

she'd trade herself so I could be free.
you know when there's something you were born to do? I know.
i'm wise beyond my ears, stand still and looking at you. i'm your future.
and I still here, loving you like I was die tonight.
and feel no shame. is the best I can do, is my way to heaven. destination is not important, the way is long and I feel every move that the road is making.
this is the begining of the end or the brand new start.
so hit me, hard
because i'm all here, waiting in line

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Rascunhos

Somos bilhetes caídos de um bolso de calça furada.
E tentando sobreviver ao vento, custamos entender que durante a queda, precisamos voar.
O que em nós foi deixado escrito por alguém, a chuva apaga, o passar do dia e da noite levam tudo pra longe das nossas linhas.
Sapatos gastos nos pisam, nos sujam as palavras, escritas um dia com tanto carinho.
E cada passo apressado, passos do correr da vida urbana nos tiram completamente de sintonia, nos rasgam em dois. Ficamos cada um com dizeres passados, datas erradas, letras irreconhecíveis.
Espalhados em direções diferentes, e a cada passo alheio, mais e mais distantes.
Somos apenas papéis. Apagando-se em dor, esquecimento, vida pós bilhete. Somos apenas dois pequenos esboços do que realmente deveríamos ser. Tentativas de uma mensagem de amor fracassado, que caem do bolso, se perdem na brisa gelada de inverno.
E, mesmo voando sem poder controlar direção, estamos incessantemente sendo rabiscados, entregues ou dobrados, sempre levando e trazendo palavras, promessas, amores.

II

Não é brilhante?!
Quanta falta de imaginação, a minha!
Continuo repetindo histórias. Mudo o elenco, figurino, cenário, reações, mas a história é exatamente a mesma!
Antes, achava desagradável todo esse desconforto, essa repetição de mal gosto. Agora, me atento aos detalhes e me divirto com as piadas soltas em mesas de bar, dramas em questão de minutos, silêncios de glaciar a boca.
Não há com o quê lidar, não há um problema real, é tudo um teatro, mal interpretado, eu diria, se me coubesse a posição.
Pra não me perder em meio a toda pintura facial, trajes modernos, cenários altamente bem frequentados, sento-me na platéia e começo a aplaudir, como de respeito.
Cada linha de tecido se entrelaçando, corpos bem posicionados, falas bem decoradas, reações cada vez mais sinceras e os pagantes se deleitam.
De tanto que me deixo envolver, esqueço meu própio lugar nesse maravilhoso espetáculo: se estou cá a assistir, ou lá a interpretar.
Recrio tudo com tamanha perfeição, que não me reconheço nos quadros, o ato se repete virgem.
"É a primeira vez!" - eu digo. E assim, vou...
Ainda acredito na virtude de poder pregar peças em mim mesma, quando a cena não agrada é que decido o que mudar dessa vez.
Essa brincadeira é para os fortes, é feita para sonhadores. Eu recrio tudo o que a minha mente alcança, e eu vou longe, acredite.
Minhas sequências repetidas vão se diferenciando a cada quadro, a cada frame, troco a trilha sonora de acordo com o momento, não há dúvidas, é pura arte!
Novas luzes, músicas, afetos e desafetos por vir, lágrima real a cair, é um novo mundo a ser testado, vivido.

A respirar

Foi na noite da explosão, eram corpos pra todos os lados, vidas espalhadas.
Durante o giro, me destraí.
Enquanto eu girava, o mundo correu mais rápido, as luzes acendiam e apagavam com a força do vento.
Por menos de um segundo, tive uma pausa para respirar.
Nesse breve momento, pude ver a outra vida. Vi tão longe, por tão pouco tempo. Foi indescritível.
E desde então, nunca mais foi preciso dizer nada. Não havia mais rancor, dor ou saudade.
Só as duas vidas, uma cheia de palavras, promessas e sentimentos vividos. E outra, vazia, limpa, nova, pronta para ser vivida, pedindo por tudo que o vento quisesse trazer.
E leve, aos poucos, o vento traz tudo que um dia ele levou quando foi furacão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

I

- Como você pode ver, estou bem ocupada agora. Seria melhor que você voltasse em outra hora. Outro dia. - dizia isso ao passo que enchia o copo de vodka.


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Courage.

Having said what I needed to,
Having shown what I feel for you,
What my intentions have been today.
Now it's time for you to do the same.
And no love can be guaranteed.
It don't come with no warranties.
It's a leap you have to make.
It's the risk we all must take.

Well it's clear where the cutting line
Woke up deep for the longest time.
But I can't offer any help.
You must do this all by yourself.
And no love can be guaranteed.
It don't come with no warranties.
So wake up, or wake up alone.
If you want me, show some
Courage, courage, courage, courage,
Courage, courage, courage, courage,
Courage, courage, courage, courage,
Courage, courage. Show some
Courage, courage, courage, courage,
Courage, courage. Show some
Courage, courage, courage, courage,
Courage, courage.

The Whitest Boy Alive - Courage

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Blood on our hands

"There is blood on all the shoes you've worn
From the people you've been stepping on
There is blood in all the things you say
I won't hate you if you go away."

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Hurricane

"A little bit of hate can make it war"

Nem todas as tulipas brancas seriam suficientes para fazer a paz depois do ódio absorvido.
Nem todo amor, nem toda dedicação, toda verdade.
Será um convívio com o amor e o ódio, juntos, até que um ceda.
E a arma apontada para si, refém dos seus própios desejos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

And I'm losing my favourite game.

"My heart is black and my body is blue."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Temporário

Guardando as decepções, ilusões, mágoas, fracassos. Tenho guardado tanta coisa que, nessa caixa, guardei também as palavras.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Por isso, corro demais.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Uno

Não tem muito o que dizer, não faz tanto sentido quando ela explica.
É bem isso que parece mesmo. Depois da despedida, ela se perdeu.
Não há nada que recupere. Ela agora é nada. Ninguém substitui, nada preenche. Ela esvaziou, como em outras vezes, mas dessa vez...

-Como posso te ajudar? O que eu faço pra você se sentir melhor?

-Você não pode me ajudar.

E ninguém nunca entende. Não vai voltar, a outra foi embora e levou tudo que era dela.

Levou ela.

domingo, 23 de maio de 2010

colour life

Domingo bonito.
O corpo já começa a acostumar com o velho ritmo de "party hard", acordei sem ressaca.

Coloco umas amigas no bolso e vou andar na praia.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Without Parachutes.

Love, I hope we get old
I hope we can find a way, of seeing it all
Love, I hope we can meet
I hope we can find a way of letting you see

That I'm so easy to please
So easy...

Love, I hope we grow old
I hope we can find a way, of seeing it all
Love, I hope we can meet
I hope I can find a way of letting you see

That I'm so easy to please
So easy...

Raiz podre

A água nasce suja, corre incerta, sem muito saber por onde vai, ou a quem molha. Ao longo do rio, ela diminui a intensidade, avalia o caminho e já não respinga por parte alguma. No fim do trajeto, já está límpida, livre de qualquer obscuridade e pronta para lavar a alma do primeiro que se der ao rio.

Conheço bem sua nascente. E aqui, eu não me banho.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quase anjos

"Nem se tivesse três corações."

Isso não é uma conversa, não há debate. Você se julga sábio demais pra dar margem à outra verdade.
A forma que sustenta os olhos na direção da alma é o que me tira a paz.
Com isso, diz que sou o quinhão ruim, a maçã podre no cesto, e usa minha falta de orientação pra prevalecer.
Todo Outubro deve ser feito de lama. Você olha pro céu e só vê o inferno.
Não entende como posso correr em direção ao amor e à indiferença na mesma velocidade, ainda se questiona como foi parar dentro de "quase um coração", um paraíso e um báratro.
Não vou te contrariar. As histórias vão se repetindo e você só diz que me avisou. Você sempre ganha.

E, como posso me defender de tais "verdades", quando só faço afirmá-las?

No fim das contas, ou fim da tarde, a pergunta era: "posso ser anjo?"

sábado, 17 de abril de 2010

Reserva

Há sempre alguém a observar. Na esquina, no frio da noite, à espera do caos.
Sem notar que os pés entrelaçam na terra aos poucos, de modo a formar raízes no chão. Ela derrete. Ao contrário da serpente que virou pedra esperando, você derrete. Não consegue fazer-se ouvir, mas ressoa ao vento cada noite que passa em cinza, nas ruas que anda, no trabalho, no quarto a dormir. Triste cinza por não ter sido fogo antes, por não ter brilho nos olhos ao ver chama, não houve chama, apenas cinza. Tens músicas, poesias, inspirações finas, clássicas. Mas cadê sua voz para cantá-las?
Não foi a semente que te fez árvore, nem o calor que te derreteu. O fogo não fez tuas noites cinzas. Teus ruídos não formam harmonias.
Abandone a esquina, a espera, e vá atrás do fogo.

domingo, 11 de abril de 2010

Ao meu amor.

Ela era minha única certeza.
Sabe quando tudo que você acredita, confia ou ama, some?
Quando você acha que não tem mais nada, nem ninguém? Era a hora que eu tinha ela.
E ela nunca faltou.
Ela era minha filha, minha irmã, minha amiga, minha mãe. Eu sentia nela um pouco de tudo isso.
Era minha felicidade, nunca me fez mal e eu sabia que jamais faria.

Era o que eu tinha de mais puro e verdadeiro na vida.

E tão linda, como ela era linda. Eu passava horas deitada perto, só olhando pra ela. Você tinha que ter conhecido.

Acho que tenho mesmo é que ser grata à ela, por tudo que ela foi pra mim. Pelos anos que me acompanhou, me amou e me ensinou a amar.

Ela foi minha maior lição de vida e de amor.
Amor no sentido total da palavra, do sentimento e todas as coisas boas que ele agrega.

E, como eu disse enquanto me despedia dela: eu vou amar e levar comigo pra sempre.




terça-feira, 16 de março de 2010

Vou me esforçar um pouco mais.

Eu não quero mais nada.
Nem mais um copo d'água, isso eu já derramei.
E a paciência? Nem forçando.
Eu não vou conseguir, você exige muito.
Não aguento mais dar explicações, não sei mais ser tão presente, atenciosa.
Eu tô sumindo e ninguém vê.
Só exigências: seja forte, seja sincera, seja feliz, seja boa, aprenda, entenda. Não dá, não quero.
E ainda tem a coragem de me tirar o que mais gosto.
A culpa é minha, posso apostar.
Ela continua sugando, só pra ver até onde eu duro.
Eu já estou no osso, o que mais você quer?
Não faço mais sentido, nunca fiz.
Um monte de palavras jogadas, é isso aqui.
Não quero me esforçar, chega de tentar.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Cava mais fundo

"Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente...

(...)

Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz"

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Painkiller.

- Mas você tá tomando antibiótico, anti-inflamatório, qualquer coisa que impeça você de sentir dor?

- Não.

Consternação

Resolvi definhar em silêncio.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

24 Reasons

A Praça do Largo do Machado. Bombom Serenata de Amor. Mate. Lua. Play. Parque Laje. Gatos. Pedro Almodóvar. Death Cab. Chocolate meio amargo. Ódio de queijo. Conversa. Silêncio. SMS sobre a Lua cheia. Quindim. Uerj. Nuvens rosadas. Charles Aznavour. PJ Harvey. Maria Bethânia. Flashdance. Slumdog Millionaire. O 409. A mão no meu cabelo.

Não era ódio.

Quero pedir desculpas.
Primeiro por ter sentido ódio. Segundo, por ter registrado o ódio aqui.
Só não acho justo alguém me ligar de madrugada pra dizer: ' eu ainda te amo, mas não tô nem aí.'
Ainda vou guardar as lembranças boas, são muitas.
Sei o quanto eu errei e me arrependo, mas chega.
Já faz mais de um ano.
Chega.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Eu sumi.

A mão treme, o coração acelera, os dentes trancam.
Ódio.

É, você.
Eu.
Ódio.


(coisa do momento)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Bye, Moon

Eu não quero mais ver.
E nem quero mais te ver.

Eu não quero mais ver a Lua.
E nem quero mais falar dela pra você.

Eu não vou sentir sua falta.
Você não sente a minha.

Combinado?

Moon Song - Norah Jones
I'm gonna watch her through my window
Just as I watched you before
A smille knows, but just won't tell me
I just watch her go.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Silêncio.

Agora acabou a conversa, o riso, as brincadeiras.
Aprendi a perder, como sempre perco.
Aprendi a usar o silêncio na hora certa.
E continuo me calando.
Falando sem abrir a boca.
Sem que você diga, eu sei.

Eu sei chorar sem lágrima.

sábado, 2 de janeiro de 2010

A doença

"Pois ora se tem cabimento que as coisas acabem.
E quando acabam, se é que acabam, para onde vão? Para onde vão todas as coisas? Meu Deus, para onde? Pois não era isso, esta altercação entre sentidos e siso, ela mesma, a promessa da eternidade? E não era isso, essa sofisticação doente dos sentidos, essa patologia cobiçada, a única conclusão possível de tantas quantas podiam ocorrer? E acabou, havia acabado, passado pretérito, acabara a paixão entre nós? Fim para todo o semrpe, o eterno com os dias contados. A única certeza que tínhamos, eu , tu, na idade tenra dos nossos corpos, acabou-se quando te virei as costas, quando desisti. Acabou a paixão; como o organismo cura a gripe, como um batalhão de anticorpos vencendo a bactéria invasora, como um machucado que a pele nova vai encobrindo. Deus nos fez perfeitos e saudáveis."

A paixão, uma doença?