sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pressuposto

O teu medo, minha vontade.
Você se esconde, eu mantenho a força do querer, tocar, sentir.
A cidade aposta na nossa insegurança, eu continuo a pulsar.
Cada tentantiva, uma ilusão. Você ameaça surgir, eu latejo.
Teu ato, meu efeito.
Minha perdição te incomoda, meus hábitos me arrebatam.
Minando as chances ou possibilidades, são pequenas brigas, me levam a perder o que ainda não conquistei.
Pouca fibra, incerteza, não lutar, cair de receio, ceder.
Não me adianta prever se não posso te convencer.
Se ainda houvesse um molde, uma receita, uma regra... ah, se houvesse um jeito de te mostrar.
Quero mais sorte no cruzamento, quero pé de coelho, acreditar no acaso pra te levar.
O que mais vier, é trevo.
Nós de vento.

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